Resenha: Belo Desastre- Jamie Mcguire

                             

Juro por cada membro desse Blog que li esse livro de 309 paginas desesperadamente em menos de 24 horas. Não sei como. Mas estou tremendamente apaixonada por esse livro, lendo ele pela segunda vez. Admito que não iria gostar tanto de Belo Desastre como gostei, se não tivesse mudado os personagens principais na minha cabeça. Isso fez as coisas ficarem mais interessantes e adoráveis para o meu gosto, tirando aquela coisa de "versão moderna de 50 tons de cinza", como já disseram que o livro parecia ser. Garanto que não é.

                             
Sinopse: "A nova Abby Abernathy é uma boa garota. Ela não bebe nem fala palavrão, e tem a quantidade apropriada de cardigãs no guarda-roupa. Abby acredita que seu passado sombrio está bem distante, mas, quando se muda para uma nova cidade com America, sua melhor amiga, para cursar a faculdade, seu recomeço é rapidamente ameaçado pelo bad boy da universidade. Travis Maddox, com seu abdômen definido e seus braços tatuados, é exatamente o que Abby precisa – e deseja – evitar. Ele passa as noites ganhando dinheiro em um clube da luta e os dias seduzindo as garotas da faculdade. Intrigado com a resistência de Abby ao seu charme, Travis a atrai com uma aposta. Se ele perder, terá que ficar sem sexo por um mês. Se ela perder, deverá morar no apartamento de Travis pelo mesmo período. Qualquer que seja o resultado da aposta, Travis nem imagina que finalmente encontrou uma adversária à altura."

                               

                             

Não há muito que possa contar a vocês sem entregar a história. Mas, na minha versão de uma pequena sinopse, Belo Desastre é um livro apaixonante em que Travis Maddox descobre sua necessidade estranhamente respeitosa por Abby Abernathy, vendo-a em uma multidão sangrenta entre suas lutas, conquistando-a com suas mudanças enquanto a chama de Beija-flor, o apelido que surgiu entre suas palavras desde o inicio. Abby luta com seu passado, Travis luta para estar no seu furuto.

Chega de contar Luiza, chega de contar. Gostaram, leram? Comentem!
Amo vocês. Beijos, Luh.

Um pouco sobre liberdade

                       

Liberdade de expressão? Liberdade de espírito? Não tem certeza, só sabe que tem um desejo de liberdade que o corrói internamente quase todos os dias. Há certas coisas que o deixam quase sem ar, sufocado. Ali podemos dizer "liberdade de espírito", acho. Mas sobre o sentimento de ser preso, de verdade, se sentindo quase sem ar, ninguém tem certeza de nada. Talvez seja realmente uma pessoa "melodramática demais" como dizem, causando o sentimento em si mesmo. Mas talvez seja apenas mais um humano de alma frágil.
Pense em pássaros. Causando inveja por suas leves asas, livres e inconscientes, voando por todo lugar. Mas claro que nenhum pássaro voa dentro de gaiolas, preso, se sentindo quase sem ar. Nenhum pássaro é livre a custódia de grades. Nenhum é feliz de asas cortadas.
Pense nas pessoas. Conscientes e observadoras, felizes e muitas vezes inteligentes. Explodindo sentimentos por todo lugar. Mas ninguém é feliz em quatro paredes, presos e quase sem ar. Ninguém é livre a custódia de ilusões. Ninguém é feliz trancafiado em caixas.

                      

A necessidade de liberdade que o corrói veio aumentando cada vez mais. Cada vez mais o prendem. E cada vez que escapa, sua visão da vida muda, ficando cada vez maior. Ninguém jamais será totalmente livre, por ter conexões com outros seres. Mas o livre que não tiver, será infeliz. Dependemos de muitas coisas, precisamos muito delas.
Então, liberdade, o que é? Se livrar de dependências e necessidades? Talvez liberdade seja apenas deixar para traz o que puder e se focar no essencial. No que realmente precisamos da dependência. Talvez, ele apenas seja destinado a lutar com a própria mente o quanto puder, em purgatório entre liberdade e sufoco. Mas acho que todos estamos destinados a mesma coisa.
Afinal, nenhum pássaro voa de asas cortadas.

                     

Gostaram? Comentem! 
Amo vocês, beijos, Luh.

Resenha: Pelas Portas do Coração- Zibia Gasparetto

Juro que eu nunca na minha vida, achei que iria gostar -ao menos ler- de um livro espírita. Uma das coisas que ajudou foi provavelmente o fato de que o livro não fala muito sobre aquela mesma coisa repetitiva de sempre, "Deus, Deus, Deus, Cristo e mais Deus". Além de ser dividido entre espiritismo e casos médicos.

Juliana é uma menina quieta e misteriosa, que sempre guardou para si a verdade de ser médium dez de criança -Diz o livro que foi "escolhida por "eles" antes mesmo de nascer na Terra". Seu pai, Dagoberto, um médico popular muito bem visto na sociedade, é totalmente radical e quando soube do caso de Juliana, passou a ver a filha como uma pura desmiolada. Sua mãe segue Dagoberto e se preocupa muito com o que podem vir a falar por aí de sua família "perfeita", o que não muda muito a situação. Seu irmão, Clóvis, nunca foi de estudar, contrariando o pai, e se metendo em um monte de problemas com a vida. Sua irmã, Vera, é como a mãe se preocupando sempre com tudo, e aparentemente ninguém está do lado de juliana, a quieta menina seguida pelo espírito "Dora".

Alguns médicos colegas de Dagoberto começam a estudar o caso de Juliana, pelo seu sonambulismo e o dom de curar pessoas e, embora os filhos dos médicos super queridos pela sociedade adorem juliana, ela nunca correspondeu a ninguém. Isso até seu pai inventar de interna-la em um hospício, por se "doente". Foi escondida em uma casa de campo, pertencente a Paulo, amigo de Clóvis. Como juliana tinha apenas 18 anos, só podia negar a licença de internação concedida pelo pai se tivesse 21 anos, então em um plano casou-se com Paulo, para não ser mais responsabilidade do pai, e ter liberdade própria. O plano era de casarem-se apenas no papel, mas como amigos. Apenas amigos. Até que os dois correspondem o mesmo sentimento.

O livro é de 1995, o que explica o machismo e o fato de o casamento resolver qualquer coisa. Ok, chega de contar. Gostaram, leram? Comentem!
Amo vocês, beijos, Luh.

Sobre ser Blogueira ♥

                  

Um dia inventei de brincar no Blogger. Pois é. Resultou que eu era a pior Blogueira da Terra. Eu não sabia o que estava fazendo, era aquela época dos Nike 6.0, revistas Capricho, e o início das manias adolescentes coloridas, cheias de rosa e emocotions. Eu não fazia parte daquilo. Ou melhor, aquilo nunca faria parte de mim.

Por desconhecer a Blogsfera, foi como sempre é com iniciantes. Você acaba participando das modinhas de layout por não ter tantas ideias ou não conseguir deixar do jeito que quer. Eu nem fazia ideia sobre para que eram os Blogs, o que faziam neles, ou o que postar no meu -Tenham uma ideia, meu Blog acabou virando um segundo Twitter de imagens adolescentes- mas com o tempo fui melhorando.

Imaginem o que foi quando achei o HTML. Meu Blog ficou redondo, transparente, laranja, de cabeça pra baixo, depois consegui botar um fundo bem legal de universo que incrivelmente fez bastante sucesso. Pirei quando tinha 14 seguidores. (14, gente) E ainda mais quando tinha uns 20.

                   

Depois de um tempo resolvi, ou melhor, percebi, que estava apenas sendo mais uma marionete da moda controlada pelas cordinhas das tendências. Então, passei a postar o que eu achava interessante. Logo tinha 60 seguidores. Mas estava meio ocupada para o Blogger depois disso. Estava escrevendo mais fora do teclado, mesmo gostando de escrever no site. Quando volto, vejo 70 seguidores.

As vezes a inspiração some no meio da postagem, o Blog fica triangular quando você queria um quadrado, anônimos brotam nos comentários e surgem muitas reclamações, pode acontecer uma -mini- guerra mundial entre blogueiras e companhia a qualquer momento, mesmo quando um comentário elogiando o seu trabalho, salva o seu dia. Entre tudo isso, sabe, ser Blogueira até que é bem legal.

Espero que tenham gostado, amo vocês. Beijos, Luh.

Resenha: Sua voz dentro de mim -Emma Forrest

O livro Sua voz dentro de mim, tradução de Your voice in my head (traduziram errado, mas, Brasil.) é um livro-memória sobre a escritora e jornalista (Emma Forrest) que parecia ter uma vida perfeita, mas acaba tendo episódios de depressão, auto mutilação, bulimia e sérios problemas psiquiátricos.

Ao conhecer Dr. R, seu psiquiatra, sua vida melhora e praticamente depende de sua companhia. O livro conta suas memórias sobre a perda de R ao morrer por câncer, o que tinha escondido de seus pacientes. Contando suas decepções amorosas, familiares e com ela mesma, Sua voz dentro de mim é um livro incrivelmente divertido e emocionante, que não posso deixar de recomendar. 

"o relato perspicaz e elegante de Forrest sobre suas longas batalhas contra a depressão, automutilação, relacionamentos prejudiciais e saquinhos de batatas fritas é sincero, comovente e surpreendentemente divertido" -Florence Welch, da banda Florence And The Machine.

Sinceramente, achei o livro muito legal. O que me surpreendeu, por ser depressivo, e uma memória, oque geralmente me deixa caindo de tédio ao ler. Adorei o jeito que Forrest escreve, além de conseguir mudar o depressivo para o divertido, e do divertido para o depressivo e comovente. 

Gostaram? Comentem! Desculpem a falta de postagens, -semana de provas- Amo vocês, beijos, Luh.